junho 23, 2011

ANDA UM FADO POR AÍ


O FADISTA


Na Igreja de Santo Estevão”


Ardem guitarras na praça


Em auto de sacrifício.


Não há versos que descrevam


Esse fadista de raça


Que foi Fernando Maurício.


.


“Tantos fados deu-lhe a vida”


De sofrimento e mal paga


“Escreveu seu nome no vento”.


Deixou-nos p´ra ser ouvida


Como “Estrela que se apaga”


Sua voz por testamento.


.


O seu estilo ficou


A letras d’ouro gravado


Nos anais da tradição.


“O seu coração parou”


Chegou ao fim o seu fado


“Boa noite solidão”.

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