Aqui quero: Divulgar aqueles que deram a voz ás minhas palavras. Compartilhar com todos,o pouco que sei sobre o Fado. Divulgar e demonstrar que no Porto, também há Fado.
julho 30, 2010
GENTE DO FADO
22 ANOS DE FADO 1988/2010
2003 / ROSITA
Música própria / Nel Garcia
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Trago fado no peito como alento
Junto ás minhas coisas mais secretas
Dou-lhe a minha voz cantando ao vento
Palavras mais sentidas dos poetas
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Foi fado o meu nascer ó minha mãe
Foi fado amores que tive e vi morrer
É fado o meu viver sem ter ninguém
Será fado o meu fim quando vier
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Meu modo de cantar este meu jeito
Nasceu comigo numa tarde calma
Por isso trago fado no meu peito
E canto quando a dor m’invade a alma
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É fado a minha voz que por encanto
Te leva esta mensagem plangente
É fado este sentir que t’amo tanto
E dize-lo cantando a toda a gente
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2003 / AIDA ARMÉNIA
Fado Cuf / Alfredo Marceneiro
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O FADO QUE EU GOSTAVA
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Gostava tanto um dia de cantar
Um fado que toda a gente sentisse
E tivesse o dão de poder dar
Felicidade àquele que o ouvisse
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Com palavras feitas de verdade
E tivesse o amor só como tema
Onde fosse bom sentir saudade
E a vida fosse p’ra sempre um poema
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Versos eram verdes cor da esp’rança
Desse verde azulado que o mar tem
Juntava-lhe um sorriso de criança
Afagos e ternuras de uma mãe
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Meus versos numa estrela pendurava
Para que toda a gente fosse capaz
De ler o fado que eu mais gostava
Num hino de amor feito de paz
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2003 / FILOMENA SOUSA
Fado Noquinhas / Fernando de Freitas
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Eu trago no meu cantar
O sentir mais profundo
Poemas e doçura
Das palavras que me diz
Ele traz para me dar
Seus braços o meu mundo
Nos olhos a ternura
Razão de eu ser feliz
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Eu trago neste fado
Um monte de desejos
E guardo estes segredos
Para ele desvendar
Ele traz para me dar
Carinhos e seus beijos
E na ponta dos dedos
Carícias para afagar
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Eu trago no meu peito
O fado que voz canto
E faço rimar depois
Este amor como tema
Ele traz o seu jeito
D’amar que gosto tanto
E Deus traz-nos aos dois
A vida num poema
MINHAS PALAVRAS SENTIDAS
FADO
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É tão bom este pasmo
Este prazer este orgasmo
De ouvir um fado.
Mas um fado!
Bem sentido, bem cantado
Que deixa a alma voar
Que deixa o corpo a vibrar
Pelas palavras levado
Em guitarras pendurado
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Depois vem o arrepio
Dum calor cheio de frio
Dos pelos que se levantam
Do sangue que as veias cantam
Porque o fado quando é fado
Faz-nos olhar para dentro
E ver de novo outra vez
Como é bom ser português.
julho 14, 2010
GENTE DO FADO
Dia 22 – Fadista Aldina Duarte
Dia 28 – Fadista do Porto, Sérgio Marques
Dia 29 – Fadista Rodrigo
Dia 23 – Compositor e Guitarrista, Carlos Paredes, 2004
Dia 25 – Fadista Fernanda Baptista, 2008
Dia 27 – Fadista portuense, João Correia, 2007
Dia 29 – Fadista Adelina Ramos, 2008
Dia 31 – Cançonetista Francisco José, 1988
22 ANOS DE FADO 1988/2010
2003 / JOAQUIM BRANDÃO
Fado Pena / Fernando de Freitas
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MENINA DOS OLHOS MEIGOS
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Chamei-lhe menina dos olhos meigos
Ao seu olhar não pude resistir
Adivinhava o sabor dos seus beijos
Pelo doce raiar do seu sorrir
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Seu andar ondulante de varina
Sei que fascinava a um qualquer
Olhar aquele corpo de menina
Metido assim num corpo de mulher
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Um dia não me pude mais conter
E segredei-lhe toda a sorte minha
Passava lá na rua só p'ra ver
Os lindos olhos meigos qu'ela tinha
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E hoje a menina dos olhos meigos
Ilumina no lar nossos destinos
Satisfaz meus caprichos meus desejos
E deu-me uns olhos meigos pequeninos
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2003 / AIDA ARMÉNIA
Música própria / Carlos Gonçalves
NO BEIRAL DO MEU TELHADO
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Fez o ninho uma andorinha
No beiral do meu telhado
Agora chego à noitinha
E canto p'ra ela o fado
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Talvez seja aquele encanto
Que ao fado a nós nos prende
Eu sinto que quando canto
Aquela andorinha entende
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E quando a folha caiu
Tinha chegado Setembro
A andorinha lá partiu
Ia triste bem me lembro
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Mal chegou a Primavera
Voltou a negra andorinha
Pousou na minha janela
Cantei-lhe o fado á noitinha
2003 / AIDA ARMÉNIA
Fado Moreno / Eduardo Jorge
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UM FADO PARA VÓS
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Dou aos fados que canto
A magia do encanto
Que me vem da minha voz
Cantando menos padeço
E com carinho ofereço
Meus fados p'ra todos vos
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E condão que o fado tem
Se choro, chora também
E cantando sou feliz
Com a voz que Deus me deu
E o sentir que lhe dou eu
Canto ao povo, ao meu pais
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E minha vida meu fado
Meu poema meu recado
Que canto p'ra não chorar
O fado nasceu comigo
Em meu peito tem abrigo
Hei-de morrer a cantar
MINHAS PALAVRAS SENTIDAS
ESTOU AQUI
Estou aqui
de braços abertos
dom desejos secretos
do teu corpo.
Nas mãos a expressão
de carícias acumuladas
que voltam moldadas
aos teus seios.
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Estou aqui
de lábios sequiosos
saudosamente ansiosos
dos teus beijos.
Nos olhos a felicidade
de voltar a ver os teus
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Será a fé que tens no teu Deus
que me trouxe para ti?
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Estou aqui
Toma a minha mão.