abril 25, 2011

UM FADO PARA OUVIR E VER



VERSOS À MINHA MÃE
Do CD “Amigos, amigos meus” de Rosita em 2009
Letra de: Manuel Carvalho. Fado Carriche de: Raul Ferrão
Guitarra: Manuel dos Santos. Viola: António Cardoso

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ESCOLAS DE FADO


HERMINIA SILVA

Mais de 60 peças de teatro de revista. Dez operetas. Cinco filmes. Uma peça declamada. Incontáveis fados e canções, cantados e gravados. Um número impossível de determinar de noites em que animou o Solar da Hermínia, "uma prenda do meu marido", ao qual raramente faltava "porque os clientes ficam tristes" e ela não gostava de ver ninguém triste. Este é o resumo da carreira de Hermínia Silva, que alguém tentou transformar em rival de Amália Rodrigues."O meu fado foi sempre de revista, de teatro", afirmou nos anos 70. Na realidade, Hermínia Silva, eternamente famosa pela Casa da Mariquinhas, foi buscar muita da sua veia fadista a um certo tipo de humor do teatro revisteiro.Expressões como "Anda Pacheco!", com que incitava o seu guitarrista António Pacheco, e que rematava com um "Sai bife!" imaginariamente dirigido à cozinha do seu Solar, deixavam o público a rir às gargalhadas, conferindo um toque de humor que sempre acompanhou os seus fados, nem por isso menos sérios. Com seu estilo muito próprio, embora revisteiro, deixou marcas no fado da sua época, levando muitas fadistas a imitar o seu modo da cantar.
Hermínia Silva conta que, com apenas 8 meses, caiu da janela do lº andar onde morava, ao Campo de Santana, para cima de uma carroça cheia de legumes, o que levou a família, com medo, a mudar de casa.Essa irrequietude acompanhou-lhe a vida e a obra. Mas não a fez perder um traço de carácter fundamental: a fidelidade. Fidelidade aos compromissos (recusou contratos melhores porque já havia prometido trabalhar com outrem), ao seu Solar da Hermínia, ao seu público e às suas convicções. A Casa da Mariquinhas, a Velha Tendinha, Os Magalas, A Rosinha dos Limões, Telhados de Lisboa, Rosa Enjeitada e Marinheiro Americano são alguns dos seus fados que ficaram para sempre na memória de gerações. "Alfacinha de gema e fadista por devoção", como se definia, Hermínia Silva foi condecorada várias vezes, entre as quais com a Ordem do Infante D. Henrique.
Fonte. Wikipédia




ANDA UM FADO POR AÍ




GOSTO TANTO D’ALGUÉM


Eu gosto tanto d’alguém
Que gosta tanto de mim
Que não s’importa nem tem
Roseiras no seu jardim

Só os beijos que lhe dou
São seu Sol e tanto assim
Mesmo do jeito que eu sou
Eu sei que gosta de mim

Nosso amor é tão profundo
Simples e sem embaraços
Qu’eu penso que tenho o mundo
Quand’ele está nos meus braços

Tanta alegria contém
Este amor que não tem fim
Eu gosto tanto d’alguém
Que gosta tanto de mim