setembro 30, 2009

RECORDANDO

De 1 a 15 de Outubro
DIAS DE FELICIDADE

Dia 03 – José Neves e D. Isaura, aniversário de casamento
Dia 04 – Mafalda Arnauth, Fadista nascida em 1974
Dia 04 – Maria Armanda, Fadista nascida em 1942
Dia 05 – Laura Santos, Fadista portuense
Dia 07 – Marina Mota, Fadista e actriz
Dia 08 – Fátima Cunha, Fadista de Rio Tinto
Dia 11 – Cidália Moreira, Fadista nascida em 1945
Dia 13 – Nel Garcia, Violista portuense
Dia 14 – Alfredo Guedes, Fadista portuense

EFEMÉRIDES

Dia 02 – Hermínia Silva, Fadista nascida em 1913
Dia 10 – Carlos Ramos, Fadista nascido em 1907

SAUDADES

Dia 06 – Amália Rodrigues, falecida em 1999

VOZES DAS MINHAS PALAVRAS

MANUEL MORAIS

SOU FELIZ ASSIM
Música Própria / Marante
CD: “Rei da Alegria - 54 anos a cantar” – Rerords /2003

A NOSSA CANTIGA
Música Própria / Marante
CD: “Cantas tu e canto eu” – Conquista /2008

SANDRA CRISTINA

CANTAR
Fado: Amora / Joaquim Campos
K7: “Fado” – Nova Força/1991

RECORDAR É VIVER

Restaurante “O Moleiro” - Matosinhos
Presentes: Manuel Renato, Francisco Seabra e Rafael Carvalho
(foto de Manuel Renato)

A TV FOI AO FADO

À CONVERSA COM JÚLIO COUTO
PAULO FARIA DE CARVALHO
Local: Monte Aventino

ALFREDO GUEDES
Local: Ass. Musical de Massarelos

ALEXANDRE SANTOS
Local: O Canto do Rocha

SABIA QUE...

João Ferreira Rosa, nasceu em Lisboa a 16 de Fevereiro de 1937.
Fadista e poeta, João Ferreira Rosa é um dos maiores expoentes do fado tradicional e lusitano ainda vivos. Monárquico e tradicionalista, seus fados falam essencialmente, mas não exclusivamente, da nostalgia dos tempos perdidos, de um Portugal já perdido e esquecido, das touradas e da tradição.
O seu fado mais conhecido será, sem sombra de dúvida, o Fado do Embuçado. Composição singular com música do Fado Tradição da cantadeira Alcídia Rodrigues e letra de Gabriel de Oliveira, que é incontornável em qualquer noite ou tertúlia fadista. O tema mais uma vez é o tempo de antigamente e uma curiosa história de um "embuçado" (disfarçado com capote) que todas as noites ia ouvir cantar fados, tendo um dia sido desafiado a revelar-se, eis que se descobre que o embuçado era o Rei de Portugal que após o beija-mão real cantou o fado entre o povo.
Em 1965 adquire um espaço, no Beco dos Curtumes, em Alfama, a que chamou a Taverna do Embuçado, que abrindo no ano seguinte, viria a marcar toda uma era do Fado ao longo dos 20 anos que se seguiram, até que Ferreira Rosa deixa a gestão nos anos 80. O espaço, contudo, ainda hoje existe.
Nos anos 60 adquire ainda o Palácio Pintéus, no concelho de Loures, que estava praticamente em ruínas e destinado a converter-se num complexo de prédios. Ferreira Rosa recupera o Palácio lutando contra diversos obstáculos burocráticos e administrativos que lhe foram sendo colocados. Abriu o Palácio Pintéus as suas portas ao Público em 2007 e lá se realizam diversos eventos ligados ao fado. É dentro das paredes do Palácio Pintéus que é gravada, em 1996, o 2ª disco de um dos seus mais sublimes trabalhos, "Ontem e Hoje". Ferreira Rosa (tal como Alfredo Marceneiro, de resto) tem uma certa aversão a estúdios de gravação e à comercialização do fado, preferindo cantar o fado entre amigos, como refere nos versos do Fado Alcochete. Nutre uma especial paixão por Alcochete onde tem vivido nos últimos anos. A esta vila escreveu o fado Alcochete, que costuma cantar no Fado da Balada de Alfredo Marceneiro.Entre 2001 e 2003 amigos e seguidores tiveram ainda a oportunidade de o ouvir regularmente em ciclos de espectáculos organizados no Wonder Bar do Casino do Estoril.Alguns dos fados que mais popularizou são:
Fado do Embuçado; Fragata (Fado Vianinha); Portugal Foi-nos Roubado; Fado Alcochete Arraial (Fado Pintéus); Fadista Velhinho (Fado Lumiar); Fado Lisboa Armas sem Coroa; Triste Sorte (Fado Cravo);

Discografia: 1965: Taverna do Embuçado e em 1996: Ontem E Hoje

setembro 16, 2009

De 16 a 30 de Setembro


DIAS DE FELICIDADE

Dia 17 – Ana Moura, Fadista nascida em 1979
Dia 19 – António Zambujo, Fadista nascido em 1975
Dia 20 – Jorge Fontes, Guitarrista portuense nascido em 1926
Dia 20 – Manuel Carvalho, Letrista de fado portuense, nascido em 1948
Dia 20 – Maria Rui, Fadista de Matosinhos
Dia 21 – Lídia Ribeiro, Fadista de Lisboa, nascida em 1934
(companheira de Tony de Matos e mãe de Teresa Guilherme)
Dia 22 – Ângelo Jorge, Violista portuense
Dia 26 – André Teixeira, Violista de Matosinhos
Dia 30 – Joana Amendoeira, Fadista nascida em 1982

EFEMÉRIDES

Dia 20 – Helena Tavares, Cantora e actriz nascida em 1932
Dia 29 – Carlos Zel, Fadista de Cascais nascido em 1950

SAUDADES

Dia 27 – Vítor Nunes, Fadista falecido em 2001

VOZES DAS MINHAS PALAVRAS

PATRÍCIA FERNANDES

DESEJOS SOFUCADOS
Fado Proença / Júlio Proença
CD: “Por amor” – Edisco/2008

FILOMENO SILVA

UM LEVE GOSTO A PECADO
Fado: Franklim (quadras) / Franklim Godinho
CD: “Fado” – Mhm/2005

EDUARDO ALÍPIO

OBRIGADO MINHA MÃE
Fado: Vitória / Joaquim Campos
K7: “Porque sou sentimental” – Horizonte/1994
CD: “Porque sou sentimental” – Horizonte/1994

RECORDAR É VIVER

Final de mais um espectáculo de fado
Presentes: José Neves, Rosita, Lurdes de Sousa, Manuel Morais
D. Isaura (esposa de J. Neves), Eduardo Jorge
Nelson Duarte e Alexandre Santos
(foto de Nelson Duarte)

A TV FOI AO FADO

Á CONVERSA COM JÚLIO COUTO

TORRE DA GUIA
Local: Restaurante Mamã

MANUEL MORAIS
Local: Restaurante Escritório

JOAQUIM BRANDÃO
Local: Restaurante O Vítor

SABIA QUE...

Mário Raínho nasceu em 1951. É poeta, autor, guionista e encenador.
Fez os seus estudos nas Ordens Religiosas: Dominicanos, Franciscanos e Jesuítas. Em 1966 começou a cantar e em 1970 gravou para várias editoras.
Profissionalmente destaca-se com os poemas que escreveu para fados e canções; a estreia como autor teatral no Teatro Vilarett, com a revista “Ora bate, bate manso”; como co-autor com Henrique Santana, Eduardo Damas e Carlos Ivo da revista “Quem tem ecu tem medo”, no Teatro Maria Vitória; autor, com Francisco Nicholson, Nuno da Nazareth Fernandes, Gonçalves Preto e Marcelino Mota, da revista “Lisboa meu amor” no Teatro ABC, bem como a revista “Mamã eu quero”. Voltando ao Teatro Maria Vitória, foi autor e chefe de parceria das seguintes revistas: “Ora Bolas pró parque”, “Aqui há muitos gatos”, “Ó Troilaré, Ó Troilará” e “Tem a palavra a revista”.
Escreveu ainda, em parceria com Filipe lá Féria, para a RTP, o programa “Cabaret”.
A partir de 2000 foi co-autor, chefe de parceria e encenador das revistas: “2001, Odisseia no Parque”, “Lisboa regressa ao Parque”, “Vá p’ra fora, ou vai dentro”, “Arre Potter que é demais” e “A Revista é linda!”. No que toca à televisão, foi co-autor dos programas: “Quem casa, quer casa”, “Ora bolas Marina”, “Marina dona revista”, “Bora lá Marina” e “Cabaret”.
Como poeta, Mário Raínho é cantado por nomes do fado e da música ligeira como Fernando Maurício, Ada de Castro, Ana Moura, António Zambujo, Camané, Carlos Zel, Cidália Moreira, Jorge Fernando, Mafalda Arnault, Maria Armanda, Maria da Fé, Mariza, Vasco Rafael, entre muitos outros.
Em 1999, foi distinguido como melhor autor com o Prémio Pateota, no mesmo ano, ainda, recebe as Máscaras de Ouro do Teatro Ligeiro.
Em 2001 volta a ser considerado o melhor autor e distinguido de novo com o Prémio Pateota. Pelo seu trabalho, foi o primeiro poeta vivo, a ser homenageado pela Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa, assim como pela Câmara Municipal de Lisboa.
Em Novembro de 2006 recebeu, no Teatro S. Luís, o prémio Melhor Poeta do Ano da Fundação Amália Rodrigues.
Em 2007 faz direcção de actores na série O Quinto poder para a Rede Record produzida pela ProImage 7.


setembro 07, 2009

RECORDANDO

De 1 a 15 de Setembro

DIAS DE FELICIDADE

Dia 03 – Fernando Machado Soares, Cantor nascido em 1930
Dia 04 – Manuela de Freitas, Actriz e Poeta de Fado, nascida em 1940
Dia 11 – Manuel Barbosa, Fadista Portuense nascido em 1963
Dia 11 – Angelina Pinto, Fadista nascida em 1957
Dia 12 – Florência, Fadista nascida em 1943

SAUDADE
Dia 01 – Maria Clara, Cançonetista radicada no Porto

EFEMÉRIDES
Dia 07 – Maria Teresa de Noronha, Fadista nascida em 1918

VOZES DAS MINHAS PALAVRAS

EDUARDO ALÍPIO

A PROCURAR ME PERDI
Música Própria / Nel Garcia
K7: “Fado” – Nova Força/1991
LP: “Fado” – Nova Força/1991

FADOCANTO
Música Própria / Nel Garcia
K7: “Fado” – Nova Força/1991
LP: “Fado” – Nova Força/1991

MARIA DO DOURO
Música Própria / M. Rego e S. Cabral
K7: “Fado” – Nova Força/1991
LP: “Fado” – Nova Força/1991

FRANCISCO LISBOA

MEU PAI MEU TIMONEIRO
Fado Alenquer / Nóbrega e Sousa
K7: “Recado a meu pai” – Conquista/1992

RECORDAR É VIVER

O FADO EM DIGRESSÃO
Presentes: Eduardo Macedo, Eduardo Jorge, Angelina Pinto
Zé Carvalho, Nelson Duarte e a esposa Detinha
(foto de Nelson Duarte)

A TV FOI AO FADO

À CONVERSA COM JÚLIO COUTO
GINA SANTOS
Local: O Canto do Rocha


EDUARDO MACEDO
Local: Restaurante Mamã

DANIEL COSTA
Local: Restaurante Fundão

A VOZ DE UM AMIGO





FADISTAS E... FADO VADIO


Animam tardes e noites de Fado, junto de Associações Desportivas e Culturais, Colectividades de todo o género. Tascas e Restaurantes dos mais "banais" aos mais... "Cool".

Adoram cantar e fazem-no GRACIOSAMENTE.

Amam o fado e são "Responsáveis" (com o contributo que dão a cantar), pela "manutenção de muitos estabelecimentos ligadois à restauração que, sem eles, não sobreviveriam.

Para além do canto, são também os maiores "consumidores" de comes e bebes dessas casas e pagam exactamente o mesmo que qualquer cliente "normal".

Guerreiam muito entre si e por vezes chegam até a "vias de facto".

São no entanto, a "Classe Artistica" mais solidária com quem sofre. Aparecem aos magotes quando é preciso ajudar alguém. Juntam-se e unem-se para homenagear um colega ou um amigo a quem o infortúnio bateu à porta.

São muitas vezes "chatos2, renitentes, agressivos, quiçá "broncos2, inconvenientes, e até, alguns, mal-educados.

Dizem mal uns dos outros e entretêm-se a "cortar na casaca" sempre que podem. Para o Fadista, "os outros raramente cantam bem". Estão sempre à espera duma "branca" ou uma troca de letra para poderem "ratar".

Têm "Clãs", ou "Panelinhas" onde dificilmente "os outros entram".

O Fadista "Vadio" quando é convidado a organizar uma Noite de Fado (remunerada), escolhe sempre para o acompanhar quem cante menos que ele" (para não lhe fazer sombra).

São assim os Fadistas Amadores na sua maioria.

Há quem lhes chame "Praga", "Dependentes ou doentes do Fado", "Seita ou "Ralé". Mas são cada vez mais e há de tudo como em qualquer outro ofício, bons e maus. Adoram o Fado. O Fado é o seu "Fiel Amigo". Dizem mal dele mas estão lá todos os dias. Não conseguem resistir ao "Bichinho". É o seu "Grande Companheiro". É no Fado que "descarregam" o stress duma intensa semana de trabalho e onde outros, (muitos), exercitam o "Garfo", ( esse malandro cravado nas costas), que os "impede" (!?) de ... trabalhar (!?)...

Mas é no Fado também que alguns, (poucos), encontram o seu "sustento" apresentando-o, tocando-o ou angariando espéctáculos onde se possa ir "buscar algum". Sem o Fadista Amador muitos músicos da "nossa praça" não teriam "oportunidade" de mostrar os seus "dotes musicais" e, pior ainda, estariam a maior parte deles no Desemprego.

Os "Amantes do Fado", muito devem ao Fadista Amador.

Ele é um criador de empregos, de convívios entre pessoas, um unificador. Ele ajuda muito no combate à solidão de tanta e tanta gente. Ele é o grande responsável pelo "surgir" de programas "Específicos" de Fado em várias rádios locais, regionais e Nacionais, bem como pelo aparecimento nos últimos anos de Grandes Valores artísticos ligados à "Cançaõ Nacional".

O "movimento" criado pelos Fadistas Amadores em tudo que é espaço cultural, ou local onde se bebm uns copos, e toda a multidão que eles arrastam atrás de si, faz com que, em minha opinião, estes artistas populares contribuam também, em grande escala, para a elevação do Fado a Património da Humanidade.


O Fadista Amador não tem raça, política ou religião.

O se grande "Icone" é o Fado. O Fado é a sua vida e a ele Todo se Dá.


Respeitemos muito o Fadista Amador e façamos Silêncio quando canta.

Deixemo-lo sentir cada palavra exprimida. Acarinhemo-lo e demos-lhe uma Granbde Ovação no fim de cada Fado. O Nosso Aplauso é o reconhecimento do serviço de entretenimento que ele nos ofereceu... de borla...

O Nosso Aplauso é o seu GRANDE CACHET.

Pois.


Ser Fadista é a final ser-se Operário

É entregar-se com Amor, com Devoção

É saber Construir com Palavras...

O que sente o Coração.



TEXTO DE : Sérgio Marques