julho 25, 2011

UM FADO PARA VER E OUVIR



NÁO CHEGA SÓ A PAIXÃO


Do CD “Cabelo Branco” de Joaquim Brandão em 2003


Letra de: Manuel Carvalho. Fado Isabel de: Fontes Rocha


Guitarra: Eduardo Jorge. Viola: Alexandre Santos


GALERIA DO FADO


GALERIA DA SAUDADE







MANUEL DE ALMEIDA





Considerado por muitos, um dos últimos grandes fadistas castiços, Manuel de Almeida nasceu em 1922 em Lisboa. Sapateiro de profissão, começou a cantar fado com dez anos de idade, mas o seu feitio tímido jogava contra o seu talento, de tal modo que, embora desde 1937 participe em espectáculos de amadores, só em 1951 se profissionaliza, estreando-se no Tipóia e abandonando o seu ofício de sapateiro. Com seu modo muito peculiar de interpretar o Fado Corrido, Manuel de Almeida ficou na história do fado como um estilista nato.
Manuel de Almeida gravou relativamente poucos discos, pois a maior parte da sua carreira foi feita nos retiros e casas de fado lisboetas, às quais se mantinha invulgarmente fiel: Doze anos na Tipóia, onze no Lisboa à Noite, e dezasseis no Forte D. Rodrigo. Contudo, dos seus discos aquele que mais se destaca para muitos observadores é. Eu Fadista Me Confesso, que Rão Kyao lhe produziu em 1987. Faleceu em 1995.



Fonte: Wikipedia

ANDA UM FADO PAR AÍ









PALAVRAS PARATI



Há palavras por nascer / No meio do labirinto




Dos poemas que te fiz




Saudades eu sei dizer / Mas não define o que sinto




Quando me sinto infeliz.




Em sonhos vejo palavras / Carregadas de emoção



Que gostava de cantar



Vejo-as redondas, quadradas / E em forma de coração



Mas que não sei soletrar.



Com palavras doutras castas / Ando a tentar inventar




Algumas para te dizer




Muitas delas estão gastas / Já rompi o verbo amar




Por tanto amor te querer