julho 30, 2009

RECORDANDO

De 1 a 15 de Agosto


DIAS DE FELICIDADE

Dia 02 - A. Lopes de Almeida, Jornalista, Actor e Autor teatral portuense
Dia 06 – Lenita Gentil, fadista da Marinha Grande nascida em 1948
Dia 07 – Manuel Santos, Fadista
Dia 11 – Filomeno Silva, Fadista portuense
Dia 11 – António Campos, Fadista Portuense
Dia 13 – Ada de Castro, Fadista nascida em 1937
Dia 15 – Isabel Borges, Fadista figueirense
Dia 15 – Leonor Santos, Fadista portuense
Dia 15 - Gina e Alexandre Santos, aniversário casamento


EFEMÉRIDES

Dia 02 – Zeca Afonso, cantor nascido em 1929
Dia 11 – José Guimarães, Poeta Popular
Dia 15 – “O Barbeirinho”, Guitarrista portuense nascido em 1899


DIAS DE SAUDADE

Dia 9 - Emilia Rosa, Fadista portuense, falecida em 2009
Dia 10 – Alice Barreto, Poeta Popular matosinhense, falecida em 2004
Dia 11 - Carlos Sousa, Antigo proprietário da Casa D. Fafe, falecido em 2009

VOZES DAS MINHAS PALAVRAS

AURISIO GOMES

MAIS VALE TARDE
Fado Puxavante / Joaquim Campos
K7: “Mais vale tarde” – Conquista/1994


CÁTIA SOFIA

MEU FADO E MINHA MÃE
Fado Menor do Porto / José J. Cavalheiro Júnior
CD: “Assim é meu fado” – Conquista/2005

TRÊS JÓIAS
Fado Tamanquinhas / Carlos Neves
CD: “Assim é meu fado” – Conquista/2005

RECORDAR É VIVER

Tertúlia de Fado no Restaurante da “Silita Lopes” na Corujeira
Presentes: Entre outros, Eu, Fernando João, Ângelo Jorge,
António Passos, Sérgio Marques, Alfredo Guedes,
Zé Fernandes e Manuel Barbosa
(foto de Fernando Batista)

A TV FOI AO FADO

À CONVERSA COM JÚLIO COUTO
AURORA PINTO
Local: Bar da Aurora - Negrelos



LAURA SANTOS
Local: Monte Aventino


NEL GARCIA
Local: Ass. Musical de Massarelos

SABIA QUE...


JOÃO LINHARES BARBOSA
João Linhares Barbosa, poeta e jornalista, nas­ceu em Lisboa em 1893, na freguesia da Ajuda onde viveu toda a sua vida e foi lá que veio a falecer em 1965.
Incentivado por Martinho d'Assunção (pai) e por Domingos Ser­pa, enveredou pela poesia na linha do sentimenta­lismo ultra-romântico. Vivia exclusivamente do fruto das suas composições, vendendo as suas cantigas, tal como os outros poetas da altura, pois não havia como hoje as gravações, e portanto era uma forma de receber monetariamente o retorno do seu trabalho.
Começou a publicar os seus versos no Jornal A voz do Operário, chegando muitas das vezes a ser ele próprio a declamá-los
Em 1922 iniciou a publicação da Guitarra de Portugal que dirigiu até ao final da primeira série, em 1939, e que foi o mais influente jornal da im­prensa fadista, exercendo durante quase duas déca­das forte influência na evolução do Fado.
Sob a sua direcção, a Guitarra de Portugal não só divulgou centenas e centenas de poemas para o repertório fadista como se envolveu em duras po­lémicas com os críticos do Fado, particularmente activos durante a década de 30. O jornal contou com numerosas colaborações como: Stuart de Carva­lhais, Artur Inês, António Amargo e constituiu um precioso elemento de ligação entre os amado­res de Fado, tendo assinantes em praticamente todo o país.
Conti­nuou a colaborar na II série (1945-1947) e noutros jornais, nomeadamente o Ecos de Portugal, que sur­giria em substituição da Guitarra.
Foi muito tempo Director Artístico do Salão Luso. Em 1963 é Homenageado no Coliseu dos Recreios, recebendo o prémio da Imprensa para o “Melhor Poeta de Fado”. Em 1995 a Câmara Municipal de Lisboa presta-lhe a justa consagração dando o se nome a uma rua de Lisboa, no Bairro do Camarão da Ajuda.
Foi e ainda é, um dos mais admirados poetas do Fado, a sua produção ultra­passou decerto o milhar de poemas, entre os quais se contam algumas das mais duradouras letras tradi­cionais, entre outras: É Tão bom Ser Pequenino; Lenda das Rosas; Cinco Pedras; Dá-me o Braço An­da Daí; As Sardinheiras; Cabeça de Vento; O Ardinita; Ternura, O Leilão da Mariquinhas; Depois do Leilão Fado dos Alamares; Não te Lembres de mim; O Meu; O Pierrot; Lembro-me de Ti; Mocita dos Caracóis; O Remorso; Vida Airada; Perdição; O Fado da Mouraria; Desespero; As Pedras; Aquela Rua, Ternura, Cabeça de Vento, Eterna Amizade, Fado Menor, Lenda das Rosas, O Fado da Mouraria, Disse Mal de Ti, Fado Corrido, Fado das Tamanquinhas, Faia, Lá porque tens cinco pedras, Não digas mal dele. Os teu olhos são dois Círios, Sei Finalmente, Troca de Olhares.

(texto do Blog: “Lisboa no guiness” de Vítor Marceneiro)

julho 15, 2009

RECORDANDO

De 15 a 31 de Julho
DIAS DE FELICIDADE

Dia 22 – Aldina Duarte, Fadista nascida em 1967
Dia 28 – Sérgio Marques, Fadistas portuense nascido em 1949
Dia 29 – Rodrigo, Fadista de Cascais nascido em 1941

EFEMÉRIDES

Dia 17 – Tristão da Silva, Cantor nascido em 1927
Dia 31 – Augusto Gil, Poeta nascido em 1873

DIAS DE SAUDADE
Dia 23 - Carlos Paredes, Mestre da Guitarra, falecido em 2004
Dia 25 – Fernanda Batista, Fadista falecida em 2008
Dia 27 – João Correia, Fadista portuense falecido em 2007
Dia 29 – Adelina Ramos, Fadista falecida em 2008
Dia 31 – Francisco José, Cantor falecido em 1988

VOZES DAS MINHAS PALAVRAS

ROSA CRUZ
MORRER DE SAUDADES
Fado Proença / Júlio Proença
K7: “Morrer de Saudades” – Percatex/1989




JOAQUIM BRANDÃO

NÃO CHEGA SÓ A PAIXÃO
Fado Isabel / Fontes Rocha
CD: “Cabelo Branco” – Edisco/2003

VIVES NO MEU PENSAMENTO
Fado Rosita / Joaquim Campos
CD: “Cabelo Branco” – Edisco/2003


RECORDAR É VIVER

Restaurante “O REQUINTE” NO PORTO - 1980
Presentes: Álvaro Martins, Almerinda Azevedo, Artur Lobo, Adelaide Madrugada,
Alfredo Guedes e Ângelo Jorge
(foto da capa do LP: Noite de Fado no Requinte)

A TV FOI AO FADO

À CONVERSA COM JÚLIO COUTO
ÂNGELO JORGE
Local: Restaurante Fundão



MANUEL GRANJA
Local: Adega Beira-Rio

ANTÓNIO PASSOS
Local: Varandas do Infante

SABIAS QUE...

César Morgado nasceu em Lisboa na Freguesia de Belém a 20 de Novembro de 1931 e faleceu a 7 de Abril de 1974 no Cais das Pedras, Massarelos, no Porto. Desde muito jovem que era um apaixonado pelo Fado, o que aos 7 anos de idade levava os vizinhos a pedirem-lhe para cantar. Aos 11 anos numa tenda de circo no Caramão da Ajuda, cantou pela primeira vez, acompanhado por guitarra e viola. César Morgado era serralheiro de profissão, e cantava o Fado como amador, até que foi contratado para a "Nau Catrineta" em Alfama (que mais tarde viria a ser O Poeta), e assim se profissionalizou.
Em 1958 ganhou a "Guitarra de Ouro" num concurso, em que ficou em primeiro lugar, no antigo Café Luso. Gravou uma dezena de discos. Foi convidado de várias rádios e em 1961 actuou na televisão.
Em Lisboa cantou ainda no Faia, no Retiro da Calçada de Carriche, e, esteve um bom par de anos no Solar da Madragoa.
No Porto actuou na Candeia, Tamariz e Palladium, além de muitas casas dessa cidade de sua eleição.
Tem um irmão de seu nome Leopoldo Morgado, que reside em Leça, e que também canta o Fado, assim como sua sobrinha, a jovem promessa do fado Marisa Pinto, dona de uma linda voz e raça fadista.

(texto do Blog: “Lisboa no Guiness” de Vítor Marceneiro, com actualizações minhas)