outubro 31, 2009

GENTE DO FADO

De 1 a 15 de Novembro
DIAS DE FELICIDADE
Dia 07 – Gonçalo Salgueiro, Fadista de Lisboa
Dia 07 – Joaquim Duarte, Fadista portuense
Dia10 – Sandra Cristina, Fadista de Leça
Dia 11 – Pedro Moutinho, Fadista nascido em 1976
Dia 13 – Anita Guerreiro, Fadista e actriz nascida em 1936
Dia 13 – Gabino Ferreira, Fadista nascido em 1922
Dia 15 – Arménio de Melo, Guitarrista nascido em 1957

EFEMÉRIDES
Dia 04 – Nóbrega e Sousa, Compositor nascido em 1913
Dia 08 – Maria Teresa de Noronha, Fadista nascida em 1918

SAUDADES
Dia 08 – Álvaro Martins, Guitarrista falecido em 2003

VOZES DAS MINHAS PALAVRAS

GUINDALENSE F.C.

A MINHA SÉ
Música Própria: Marco & Manuel
CD: “Promocional” –
2º Lugar nas Rusgas/2008

G.D. CULTURAL DOS GUINDAIS

MÃE DA MINHA CIDADE
Música Própria: Marco & Manuel
CD: “Promocional” –
1º Lugar nas Rusgas/2005

BAIRRO DA SÉ
Música Própria: Marco & Manuel
CD: “Promocional” –
1º Lugar nas Rusgas/2006

ISTO É A SÉ
Música Própria: Marco & Manuel
CD: “Promocional” –
2º Lugar nas Rusgas/2007

NASCI NA SÉ
Música Própria: Marco & Manuel
CD: “Promocional” –
1º Lugar nas Rusgas/2009

RECORDAR É VIVER

Tertúlia de Fado
Presentes: António e Rosa Passos, Fernando Teixeira, América Rosa,
Nicolau Rocha, José Ferreira, Fernando Cunha, Manuel Bessa, Almiro, entre outros
(foto de António Passos)

A TV FOI AO FADO

À CONVERSA COM JÚLIO COUTO
FRANCLIM SIMÕES
Local: Casa Valenciana

FILIPE GOUVEIA
Local: Casa O Buteco

FELISBERTO MONTEIRO
Local: Bar da Aurora

SABIA QUE...

JÚLIO VIEITAS (1915 – 1990) nasceu nas Caldas da Rainha, cidade onde muito jovem, começou a cantar o fado entusiasmado com as interpretações de fadistas de Lisboa que lá iam participar em espectáculos.
Com 15 anos, decidiu vir trabalhar para a capital, mas a sua ideia era desenvolver as suas qualidades de cantador.
Aos 17 anos cantou no retiro da Bazalisa, em Campolide, onde o velho fadista Júlio Janota, (pessoa de muito mau feitio), despeitado com a sua interpretação castiça e a sua bela voz, lhe disse que pensasse noutro futuro pois a cantar não se «safava» (para tentar desmoralizar o rapaz), mas não conseguiu desanimá-lo, pois continuou a cantar como amador durante alguns anos em sociedades de recreio e verbenas.
Estreia como profissional em 1937 no Café Mondego, tendo cantado, sucessivamente, no Solar da Alegria, Café Vera Cruz e Café Latino. Actuou também nas casas típicas: Café Luso (da Travessa da Queimada), Sala Júlia Mendes, Café Monumental e Cervejaria Artística.
Em 1943, fez uma tournée pelo Centro e Norte do País com Ercília Costa como empresária, actuando durante algum tempo no Cinema Olímpia, do Porto, mais tarde voltaria ao Porto várias vezes ao longo da sua carreira, actuando na Taverna de S. Jorge, no Hotel D. Henrique, na Cozinha Real do Fado, na Casa da Mariquinhas e n'O Rabelo (Vila Nova de Gaia). Em Coimbra cantou no Retiro do Hilário
Em 1954 cantou num programa de fados da Emissora Nacional, e mais tarde, em 1960, também participou no Rádio Clube Português e nos Emis­sores Associados de Lisboa.
Em 1955 gravou discos para a etiqueta “Estoril”, com as composições Bairro Eterno, Campinos, A Cigana, Vem Comigo e Aquela Luz.
Em 1957 foi um dos primeiros artistas do fado a cantar nos programas experimentais da RTP.
Foi contratado no retiro do Caliça, depois: Parreirinha do Rato; Ritz Clube; Adega da Lucília; Adega Mesquita; O Faia; Nau Catrineta; Paraíso das Guitarras e na Parreirinha de Alfama.
Em 1970 é o director artístico no Arabita, em Alfama. Em 1973 para a etiqueta “A Roda”, grava: Juventude, Aguarela Portuguesa, A Varina dos Olhos Verdes e Doce Visão. Em 1977 grava: Embriaguez do Amor, O Regresso do Soldado, O Fado... Apenas Isto e Um Artista.
Em 1979 gravou para a etiqueta “Riso e Ritmo” um LP com o título (Fado da Velha Guarda), com Gabino Ferreira, Júlio Peres, Manuel Calixto, José Coelho e Frutuoso França, em que canta Ser Fadista e Não te Quero Perder
Júlio Vieitas, foi um conceituado intérprete do Fado de Lisboa, distinguiu-se também como poeta popular, autor de conhecidas letras de fados, algumas delas com música sua, das quais destacamos: Princesa do Tejo (fado canção gravado por Fernanda Maria, Ana Hortense e Francisco Martinho e orquestrado por Shegundo Galarza), A Cigana e Varina dos Olhos Verdes.
Júlio Vieitas foi um dos últimos representantes de uma escola fadista, que persistiu em manter a tradição do fado autêntico, embora cultivando também o fado canção.


(texto de Blog: “Lisboa no Guiness” de Vítor Marceneiro)

outubro 15, 2009

De 16 a 31 de Outubro

DIAS DE FELICIDADE

Dia 17 – António Passos, Fadista e apresentador do Porto
Dia 21 – Maria Amélia Proença, Fadista nascida em 1938
Dia 22 – José Fernandes de Castro, Poeta de fado
Dia 29 – José Manuel Neto, Fadista e Guitarrista de Lisboa


EFEMÉRIDES

Dia 21 – Berta Cardoso, Fadista nascida em 1911
Dia 26 – Tony de Matos, Cantor portuense nascido em 1924


SAUDADES

Dia 31 – José Loureiro, Guitarrista falecido em 1994

VOZES DAS MINHAS PALAVRAS

FERNANDO JOÃO

FADOCANTO
Música Própria: Nel Garcia
CD: “Um tempo de Fado” – Nova Força/2005


ALBERTO ALVES

BASTA, NUNCA MAIS
Música Própria / Max
CD: “O Meu regresso” – Rerords / 2006

ESTAS MINHAS SAUDADES
Fado: Carlos da Maia / Carlos da Maia
CD: “Herança Materna” – Torre Som play /2008



RECORDAR É VIVER

Restaurante “Grutas de Sto. António” – S. Mamede Infesta
Presentes: António Passos, Rolando, André e Fernando Teixeira,
Fernando Cunha entre outros
(foto de António Passos)

A TV FOI AO FADO

À CONVERSA COM JÚLIO COUTO

MANUEL REGO
Local: O Canto do Rocha

JULIETA RIBEIRO
Local: Restaurante Vítor

EMÍLIA DINIS
Local: Restaurante Mamã

SABIA QUE...


É em 1935 que, pela primeira vez, Amália aparece publicamente e canta o Fado Alcântara.
Até 1938, ano em que concorre ao Concurso da Rainha dos Bairros, canta em diversos locais de fado amador, com o nome de Amália Rebordão.
Em 1939, estreia-se, como fadista profissional, no Retiro da Severa e, a partir de 1940, Amália integra o elenco de várias casas de fado, é atracção em algumas revistas e também actua em outras revistas e operetas. Em 1943, começa a sua carreira internacional, actuando em Madrid, e, no ano seguinte, no Brasil.
Em 1947 inicia a sua participação no cinema, tendo ganho o prémio para Melhor Actriz de Cinema com o filme “Fado, História de uma cantadeira”.
Durante os anos de 1949 e 1950, Amália Rodrigues canta em Paris, Londres, Brasil, Berlim, Dublin, Roma e Berna, actuando em Lisboa, unicamente em 1949, no Café Luso e no Casino Estoril.
O ano de 1951 assinala a sua primeira gravação, em Portugal, para a editora Melodia; só no ano seguinte, Amália começa a gravar para o Valentim de Carvalho.
Nas décadas de 50, 60 e 70, Amália actua quase que exclusivamente no estrangeiro. Só em 1985 realiza em Portugal o seu primeiro grande concerto, no Coliseu dos Recreios, aí voltando em 1987 para mais dois espectáculos e na década de 90, em que já se vislumbra o poente de Amália Rodrigues, é a década de todas as homenagens.
Acerca da fadista, escreveu Vítor Pavão dos Santos duas obras biográficas, Amália (1987) e Amália - Uma Estranha Forma de Vida (1992); Em 2005, a editora Planeta de Agostini publica a biografia Amália, da autoria de Nuno Almeida Coelho, uma obra de consulta obrigatória.