junho 23, 2011

UM FADO PARA VÓS



FADOCANTO


Do CD “Bom dia Portugal” de Rosita em 2003


Letra de: Manuel Carvalho. Música de: Nel Garcia


Guitarra: Eduardo Jorge. Viola: Alexandre Santos


GALERIA DO FADO


GALERIA DA SAUDADE



ESCOLAS DO FADO




AMÁLIA RODRIGUES



Amália da Piedade Rodrigues, nasceu em Lisboa a 1 de Julho de 1920. Foi fadista e actriz, considerada o exemplo máximo do fado, aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Faleceu a 6 de Outubro de 1999 e está sepultada no Panteão Nacional entre os portugueses mais ilustres.


É em 1935 que, pela primeira vez, Amália aparece publicamente e canta o Fado Alcântara. Até 1938, ano em que concorre ao Concurso da Rainha dos Bairros, canta em diversos locais de fado amador, com o nome de Amália Rebordão. Em 1939, estreia-se, como fadista profissional, no Retiro da Severa e, a partir de 1940, Amália integra o elenco de várias casas de fado, é atracção em algumas revistas e também actua em operetas.


Em 1943, começa a sua carreira internacional, actuando em Madrid, e no ano seguinte, no Brasil. Em 1947 inicia a sua participação no cinema, tendo ganho o prémio para Melhor Actriz de Cinema com o filme “Fado, História de uma cantadeira”.
Durante os anos de 1949 e 1950, Amália Rodrigues canta em Paris, Londres, Brasil, Berlim, Dublin, Roma e Berna, actuando em Lisboa, unicamente em 1949, no Café Luso e no Casino Estoril.
O ano de 1951 assinala a sua primeira gravação, em Portugal, para a editora Melodia; só no ano seguinte, Amália começa a gravar para o Valentim de Carvalho. Nas décadas de 50, 60 e 70, Amália actua quase que exclusivamente no estrangeiro. Só em 1985 realiza em Portugal o seu primeiro grande concerto, no Coliseu dos Recreios, aí voltando em 1987 para mais dois espectáculos e na década de 90, em que já se vislumbra o poente de Amália Rodrigues, é a década de todas as homenagens.
Acerca da fadista, escreveu Vítor Pavão dos Santos duas obras biográficas, Amália (1987) e Amália – Uma Estranha Forma de Vida (1992); Em 2005, a editora Planeta de Agostini publica a biografia Amália, da autoria de Nuno Almeida Coelho, uma obra de consulta obrigatória.


Amália foi incontestavelmente a maior fadista de que Portugal se orgulha.


Fonte: Wikipedia

ANDA UM FADO POR AÍ


O FADISTA


Na Igreja de Santo Estevão”


Ardem guitarras na praça


Em auto de sacrifício.


Não há versos que descrevam


Esse fadista de raça


Que foi Fernando Maurício.


.


“Tantos fados deu-lhe a vida”


De sofrimento e mal paga


“Escreveu seu nome no vento”.


Deixou-nos p´ra ser ouvida


Como “Estrela que se apaga”


Sua voz por testamento.


.


O seu estilo ficou


A letras d’ouro gravado


Nos anais da tradição.


“O seu coração parou”


Chegou ao fim o seu fado


“Boa noite solidão”.