NO ESPAÇO
Encontramo-nos num ponto do universo
com “Boavista” para o planeta terra
Atravessamos a órbita terrestre da cidade
invisíveis, sem ninguém nos ver
Entramos numa galáxia só nossa
que interplanetariamente
tinha as coordenadas, quatrocentos e seis
Encontramos depois novas constelações
tivemos a Lua nas mãos e nos olhos
fomos ao céu e voltamos
Fomos testemunhas dum eclipse total
e o Sol despertou-nos ás nove da manhã
dum dia qualquer de Setembro
Vivemos no espaço, precisamente
quinze horas e quarenta minutos
Prometemos voltar mais vezes
Mas nunca mais voltaste.
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