novembro 25, 2008

FADO NO PORTO

DESESPERO

Que interessa viver assim...
Em clausura, perdido
Sem mesmo saber de mim
E por todos esquecido...

Se não me serviu de nada
Os muitos livros que li
Então sou folha rasgada
Foi só tempo que perdi

É meu destino, meu fado
Ou penitência a pagar
Cometi algum pecado
Que Deus não quer perdoar

Talvez pendurem em flores
Os meus versos num jardim
Talvez cantem meus amores
Mas rezem antes por mim

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