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FADOCANTO
Trago fado no peito como alento
Junto ás minhas coisas mais secretas
Dou-lhe a minha voz cantando ao vento
Palavras mais sentidas dos poetas
Foi fado o meu nascer ó minha mãe
Foi fado amores que tive e vi morrer
É fado o meu viver sem ter ninguém
Será fado o meu fim quando vier
Meu modo de cantar este meu jeito
Nasceu comigo numa tarde calma
Por isso trago fado no meu peito
E canto quando a dor m’invade a alma
É fado a minha voz que por encanto
Te leva esta mensagem plangente
É fado este sentir que t’amo tanto
E dize-lo cantando a toda a gente
Trago fado no peito como alento
Junto ás minhas coisas mais secretas
Dou-lhe a minha voz cantando ao vento
Palavras mais sentidas dos poetas
Foi fado o meu nascer ó minha mãe
Foi fado amores que tive e vi morrer
É fado o meu viver sem ter ninguém
Será fado o meu fim quando vier
Meu modo de cantar este meu jeito
Nasceu comigo numa tarde calma
Por isso trago fado no meu peito
E canto quando a dor m’invade a alma
É fado a minha voz que por encanto
Te leva esta mensagem plangente
É fado este sentir que t’amo tanto
E dize-lo cantando a toda a gente
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1991 / EDUARDO ALÍPIO
Música Própria / Manuel Rego e Samuel Cabral
Música Própria / Manuel Rego e Samuel Cabral
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MARIA DO DOURO
Maria do Douro / Tu és o tesouro
Que ainda me resta.
É doce o teu vinho / Que alegra o povinho
Em dias de festa.
Na terra que amanhas / Na luta que ganhas
O pão do teu dia.
É teu esse chão / E queiras ou não
És D’ouro Maria.
Bonita de cor trigueira
Tem nos braços a canseira
Duma vindima do Douro
Tem no corpo o movimento
De danças feitas ao vento
Num campo de milho louro
Maria do Douro / Tu és o tesouro
Que ainda me resta.
É doce o teu vinho / Que alegra o povinho
Em dias de festa.
Na terra que amanhas / Na luta que ganhas
O pão do teu dia.
É teu esse chão / E queiras ou não
És D’ouro Maria.
Nascida em terra de lendas
Na arca que guarda rendas
Vive uma moura encantada.
E nos “Cantaréus” que canta
Anda uma alegria santa
A ponto de cruz bordada
Maria do Douro / Tu és o tesouro
Que ainda me resta.
É doce o teu vinho / Que alegra o povinho
Em dias de festa.
Na terra que amanhas / Na luta que ganhas
O pão do teu dia.
É teu esse chão / E queiras ou não
És D’ouro Maria.
Bonita de cor trigueira
Tem nos braços a canseira
Duma vindima do Douro
Tem no corpo o movimento
De danças feitas ao vento
Num campo de milho louro
Maria do Douro / Tu és o tesouro
Que ainda me resta.
É doce o teu vinho / Que alegra o povinho
Em dias de festa.
Na terra que amanhas / Na luta que ganhas
O pão do teu dia.
É teu esse chão / E queiras ou não
És D’ouro Maria.
Nascida em terra de lendas
Na arca que guarda rendas
Vive uma moura encantada.
E nos “Cantaréus” que canta
Anda uma alegria santa
A ponto de cruz bordada
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1992 / AUGUSTO LOPES
Fado Solene / Alberto Correia
SONHO PERFEITO
Eu já te tinha encontrado
Muito antes do destino
Já vivias a meu lado
No meu berço de menino
O teu modo de beijar
É tal qual o que pensei
O brilho do teu olhar
Foi assim que imaginei
O teu corpo meu amor
Desenhei-o a finos traços
Senti-lhe a alma o calor
Ao moldar-se nos meus braços
Eras meu sonho perfeito
A mulher que eu sempre quis
Hoje és um sonho desfeito
Mas mesmo assim sou feliz
Fado Solene / Alberto Correia
SONHO PERFEITO
Eu já te tinha encontrado
Muito antes do destino
Já vivias a meu lado
No meu berço de menino
O teu modo de beijar
É tal qual o que pensei
O brilho do teu olhar
Foi assim que imaginei
O teu corpo meu amor
Desenhei-o a finos traços
Senti-lhe a alma o calor
Ao moldar-se nos meus braços
Eras meu sonho perfeito
A mulher que eu sempre quis
Hoje és um sonho desfeito
Mas mesmo assim sou feliz
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