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FELICIDADE FÉ E ARTE
Esta vida tem momentos
De radiosa alegria
Outros de grandes tormentos
Cada um ao nascer
Tem o destino marcado
Pela sorte que vai ter
Felicidade
Não é um bem permanente
Diz o povo, é verdade
Que bate á porta da gente
Em qualquer parte
Cada um tem a que quer
Basta ter fé e ter arte
E o amor de uma mulher
Pecador ou perfeito
A ser feliz neste mundo
Cada um tem o direito
Mas a vida contradiz
Entre o homem rico ou pobre
Escolham o mais feliz
Esta vida tem momentos
De radiosa alegria
Outros de grandes tormentos
Cada um ao nascer
Tem o destino marcado
Pela sorte que vai ter
Felicidade
Não é um bem permanente
Diz o povo, é verdade
Que bate á porta da gente
Em qualquer parte
Cada um tem a que quer
Basta ter fé e ter arte
E o amor de uma mulher
Pecador ou perfeito
A ser feliz neste mundo
Cada um tem o direito
Mas a vida contradiz
Entre o homem rico ou pobre
Escolham o mais feliz
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1992 / AUGUSTO LOPES
Fado Súplica / Armando Machado
Fado Súplica / Armando Machado
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A RAIVA DE SER ASSIM
Pela taça da vida já bebi
Horas d’angustia, d’amargura
Tanto de saudade já sofri
E quase d’amor fui à loucura
A raiva qu’em meu peito mais me dói
È tentar ser feliz e não o ser
Ter sempre esta tristeza que me mói
A alma tão dorida de sofrer
Tento compreender meu semelhante
E semeio a virtude, tanto assim
Que ouvindo os outros num instante
Fico a sofrer por eles e por mim
O fado cantando vou mantendo
Esta chama d’amor acesa em mim
Gritando que a maldade não me vendo
Sou aquilo que sou nasci assim
Pela taça da vida já bebi
Horas d’angustia, d’amargura
Tanto de saudade já sofri
E quase d’amor fui à loucura
A raiva qu’em meu peito mais me dói
È tentar ser feliz e não o ser
Ter sempre esta tristeza que me mói
A alma tão dorida de sofrer
Tento compreender meu semelhante
E semeio a virtude, tanto assim
Que ouvindo os outros num instante
Fico a sofrer por eles e por mim
O fado cantando vou mantendo
Esta chama d’amor acesa em mim
Gritando que a maldade não me vendo
Sou aquilo que sou nasci assim
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MEU PAI MEU TIMONEIRO
Dos amores de todos nós
Amor de pai é talvez
O que menos canta a voz
Do coração português
Se o fado é oração
Canto nele este recado
Ó meu pai como era bom
Ter-te de novo a meu lado
Ó meu pai, Meu amigo verdadeiro
Meu amor meu timoneiro
Dos passos qu’eu ando a dar
Ó meu pai, Que saudades companheiro
Dessas noites de Janeiro
Com histórias p’ra contar
Ó meu pai, Sem teu afago e ternura
Há quem pense ser loucura
Andar a chorar por ti
Mas não meu pai, Sabes meu pai
São as saudades de ti
Os teus conselhos meu pai
Guardei-os com devoção
Só a saudade não sai
Dentro do meu coração
Meu pai aí no além
Vela por mim meu amor
Eu cá na a terra também
Rezo por ti ao senhor
MEU PAI MEU TIMONEIRO
Dos amores de todos nós
Amor de pai é talvez
O que menos canta a voz
Do coração português
Se o fado é oração
Canto nele este recado
Ó meu pai como era bom
Ter-te de novo a meu lado
Ó meu pai, Meu amigo verdadeiro
Meu amor meu timoneiro
Dos passos qu’eu ando a dar
Ó meu pai, Que saudades companheiro
Dessas noites de Janeiro
Com histórias p’ra contar
Ó meu pai, Sem teu afago e ternura
Há quem pense ser loucura
Andar a chorar por ti
Mas não meu pai, Sabes meu pai
São as saudades de ti
Os teus conselhos meu pai
Guardei-os com devoção
Só a saudade não sai
Dentro do meu coração
Meu pai aí no além
Vela por mim meu amor
Eu cá na a terra também
Rezo por ti ao senhor
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