VINGO-ME
Vingo-me de mim
Quando dou aos meus filhos
os “Legos” para brincarem.
Vingo-me de mim
Ao vê-los comer batatas fritas com bife
Igual ao que minha avó me deu
quando fiz seis anos.
Vingo-me de mim
Quando os vejo ler à luz do candeeiro
Mas não de petróleo como era o meu.
Vingo-me de mim
Vingo-me de mim
Quando dou aos meus filhos
os “Legos” para brincarem.
Vingo-me de mim
Ao vê-los comer batatas fritas com bife
Igual ao que minha avó me deu
quando fiz seis anos.
Vingo-me de mim
Quando os vejo ler à luz do candeeiro
Mas não de petróleo como era o meu.
Vingo-me de mim
Quando eles ligam o aquecedor na sala
E não aquecem as mãos no borralho.
Vingo-me de mim
Nessas alturas vingo-me
De tudo que não tive.
E não aquecem as mãos no borralho.
Vingo-me de mim
Nessas alturas vingo-me
De tudo que não tive.
Nenhum comentário:
Postar um comentário