LAPSO DE TEMPO
.
Fecho os olhos…
E vejo-te chegar, linda como sempre
Vestido curto de seda, andar atraente
Dás-me um beijo, lábios frescos
Tua boca sabe a frutos secos
Ameixa, pinhão e avelã
A língua com sabor a chá
Aperto-te num abraço
Entre nós não há espaço
Na palma da mão sinto teu seio
Apenas o tecido fino de permeio
Nas tuas coxas de pele de lírio
Dançam meus dedos em delírio
Tuas mãos em meu rosto, que ternura
Meu corpo em teu corpo, que loucura
Abro os olhos…
.
Continuo só
Foi um lapso de tempo.
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