setembro 19, 2008

FADO NO PORTO


ANTÓNIO PASSOS
CIÚME LOUCO / 2004

Com o teu ciúme louco
Vais matando pouco a pouco
Nosso amor, nossa alegria
Com zangas nada lucramos
Afinal se nos amamos
Para quê tanta quezília

Dizes ser eu o culpado
Só tenho tempo p’ro fado
E que esqueço de ti
Não deves assim pensar
És a razão de eu cantar
Por tanto gostar de ti

És a fonte onde me inspiro
É por ti que eu suspiro
No meu fado em meu cantar
Cabem os dois no meu peito
Perdoa amor este jeito
Mas é meu modo de amar

E não posso conceber
Cantar o fado sem ter
O teu amor como tema
Com zangas nada lucramos
Afinal se nos amamos
Teu ciúme é blasfema

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