ANTÓNIO PASSOS
A ROSINHA DO COVÊLO / 1994
Era a mulher mais linda do Covêlo
Lá não havia outra como ela
Usava fita verde no cabelo
A contrastar a cor dos olhos dela
Chamavam-lhe a Rosinha vendedeira
Tinha a fruta mais fresca do lugar
Sentia orgulho em ser mãe solteira
Só soube uma vez na vida amar
Ria p’ra toda a gente era feliz
Seu pregão ecoava no mercado
Eu soube que para aí já se diz
Que anda sempre só e canta o fado
Havia quem falasse até mal dela
Por ser cantadeira, ser artista
Nunca deu confiança, nem deu trela
Tinha fado nas veias, era fadista
Um dia a Rosinha do Covêlo
Deixou de vender lá no mercado
Traz uma fita negra no cabelo
E agora chora quando canta o fado
A ROSINHA DO COVÊLO / 1994
Era a mulher mais linda do Covêlo
Lá não havia outra como ela
Usava fita verde no cabelo
A contrastar a cor dos olhos dela
Chamavam-lhe a Rosinha vendedeira
Tinha a fruta mais fresca do lugar
Sentia orgulho em ser mãe solteira
Só soube uma vez na vida amar
Ria p’ra toda a gente era feliz
Seu pregão ecoava no mercado
Eu soube que para aí já se diz
Que anda sempre só e canta o fado
Havia quem falasse até mal dela
Por ser cantadeira, ser artista
Nunca deu confiança, nem deu trela
Tinha fado nas veias, era fadista
Um dia a Rosinha do Covêlo
Deixou de vender lá no mercado
Traz uma fita negra no cabelo
E agora chora quando canta o fado
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