EDUARDO ALÍPIO
VIDA E SORTE /1997
Meus sonhos já desfiz
A esp’rança de ser feliz
Minha mãe, eu já perdi
A fé, não tenho em ninguém
E a sorte minha mãe
Eu juro que nunca a vi
Esta alegria aparente
Vem mostrar a toda a gente
Uma vida feita a rir
Ás vezes uma charada
Faz-nos rir à gargalhada
Levando a vida a fingir
Estar só é um tormento
A vida nesse momento
Dói tanto que mete dó
Mas a pior solidão
E quando entre a multidão
Um homem se sente só
Talvez seja o destino
Que vem com nós de menino
E nos segue até à morte
Cada um tem o seu fado
Tem que ser contrariado
Mas é preciso ter sorte
Meus sonhos já desfiz
A esp’rança de ser feliz
Minha mãe, eu já perdi
A fé, não tenho em ninguém
E a sorte minha mãe
Eu juro que nunca a vi
Esta alegria aparente
Vem mostrar a toda a gente
Uma vida feita a rir
Ás vezes uma charada
Faz-nos rir à gargalhada
Levando a vida a fingir
Estar só é um tormento
A vida nesse momento
Dói tanto que mete dó
Mas a pior solidão
E quando entre a multidão
Um homem se sente só
Talvez seja o destino
Que vem com nós de menino
E nos segue até à morte
Cada um tem o seu fado
Tem que ser contrariado
Mas é preciso ter sorte
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