ANTÓNIO PASSOS
ARRUMADO NO SOTÃO / 1998
Eras sonho adormecido
Que á muito tempo guardava
No sótão das ilusões
Um fado quase esquecido
Qu’eu há muito não cantava
Nas minhas recordações
Mas quando ontem te vi
Eu pude rever também
Quanto o amor pode durar
Foi então que compreendi
Que há feridas que um homem tem
Que levam tempo a curar
Tu és sonho do passado
Que vou de vez qualquer dia
No meu sótão arrumar
Poema lindo dum fado
Em soberba melodia
Mas que outro anda a cantar
Eras sonho adormecido
Que á muito tempo guardava
No sótão das ilusões
Um fado quase esquecido
Qu’eu há muito não cantava
Nas minhas recordações
Mas quando ontem te vi
Eu pude rever também
Quanto o amor pode durar
Foi então que compreendi
Que há feridas que um homem tem
Que levam tempo a curar
Tu és sonho do passado
Que vou de vez qualquer dia
No meu sótão arrumar
Poema lindo dum fado
Em soberba melodia
Mas que outro anda a cantar
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